Páginas: 424
Idioma: português
Editora: Aleph
Resenha por Carol Teles:
Vou confessar... Acho bem complicado ler esses livros baseados em Star Wars que estão saindo hoje em dia. Não por não gostar – Deus sabe o quanto sou apaixonada – mas por não ter certa linha lógica nos lançamentos. É bem provável que você pegue um que se passe num universo anterior a Luke e Leia, e o próximo lançamento ser de um universo posterior a eles. Ou ainda uma época que nos é desconhecida, como foi o caso de Kenobi; e de personagens que não são comuns aos fãs da série original, como Um Novo Amanhecer, que vem de um cânone de Star Wars que chamamos de Rebels.
Tenho também que admitir que precisei do meu filho de seis anos e alguns capítulos do desenho dos Rebels para entender um pouco desse novo universo e os personagens que o rodeiam. Obviamente que isso foi um erro, porque o livro passa um tanto longe do que conhecemos no desenho. Quando se trata de Star Wars sou bastante fiel a série original, e eis o meu problema com essa leitura: falta de localização.
Apesar de o livro começar em um ambiente que reconheço bem, o templo Jedi e um Obi Wan dando aula para jovens padawans, o reconhecimento para por ai. Esse primeiro capítulo é só para nos ajudar a situar em que momento da linha principal essa trama do livro ocorre. No caso, entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança. Depois do massacre aos Jedi promovido pelo futuro Império.
Quem assistiu aos seis filmes sabe que os Jedi foram praticamente extintos do universo. Os poucos que sobraram passaram a viver na clandestinidade para fugir das garras imperiais. Esse é o caso do protagonista, que até muda de nome para não ser localizado e passa a exercer um trabalho discreto. Apesar disso o nosso cara, hoje conhecido como Kanan Jarrus, tem aquele fogo interior por justiça que é inerente aos Jedi, e isso acaba colocando-o em alguns problemas.
O escritor de Um Novo Amanhecer é o mesmo que escreveu Kenobi, que achei um livro incrível. Para mim o autor segue uma linha narrativa bem similar ao livro anterior, portanto que me levou na leitura de modo rápido, mesmo que ainda estivesse perdida quanto aos personagens e lugares. Ainda que ficasse meio estranha pela falta de localização do que conhecia no universo Star Wars, foi bom acompanhar uma história praticamente nova para mim, dentro daquilo que já conhecia.
O protagonista é ótimo. Tem aquele “quê” de herói que faz a gente se arrepiar por atitudes honrosas, mesmo que ele não deixe transparecer isso. Os personagens coadjuvantes funcionaram ao seu lado. Até o vilão foi agradável, a meu ver. Bem diferente dos outros que estava acostumada em se tratando de Star Wars. Miller sempre insere umas particularidades interessantes em seus livros, ainda que use algo tão popular como Guerra nas Estrelas.
Ter tirado uma patinha desse livro foi apenas porque, como fã, tenho problemas sérios em aceitar esses novos personagens numa nova história. E olhe que costumo ser super flexível quando o assunto é novidade. Fora a esse problema pessoal com o livro, de resto eu gostei bastante. Mostra um lado impessoal e descolado de Star Wars que é agradável de ler. Fiquei até interessada em conhecer um pouco mais do universo Rebels. Vai que acabe encantada também?! Sou difícil de conquistar, mas quando um livro conquista eu defendo com unhas e dentes.
Vamos esperar Aleph lançar o próximo desse cânone.
Idioma: português
Editora: Aleph
Classificação:
Desde os terríveis acontecimentos em STAR WARS - Episódio III: A vingança dos Sith, quando todos os Jedi foram perseguidos e condenados à morte, Kanan Jarrus tem vivido na clandestinidade, evitando criar problemas com o Império. Porém, um embate mortal entre as impiedosas forças imperiais e os revolucionários desesperados se mostra próximo demais e impossível de se ignorar. A honra e o senso de justiça do cavaleiro Jedi despertam, e ele volta à ação em uma batalha de grandes proporções contra o mal. Mas Kanan não vai lutar sozinho. Ele contará com a ajuda de aliados improváveis, incluindo a misteriosa Hera Syndulla - que parece ter suas próprias motivações. Enquanto uma crise de proporções apocalípticas surge no planeta Gorse, o grupo enfrenta as forças mais poderosas da galáxia, em defesa de um mundo e de seu povo. Nesta primeira aventura juntos, os protagonistas da série Rebels conquistam seu espaço entre os maiores heróis da série STAR WARS, rumo à luta contra o Império.
Resenha por Carol Teles:
Vou confessar... Acho bem complicado ler esses livros baseados em Star Wars que estão saindo hoje em dia. Não por não gostar – Deus sabe o quanto sou apaixonada – mas por não ter certa linha lógica nos lançamentos. É bem provável que você pegue um que se passe num universo anterior a Luke e Leia, e o próximo lançamento ser de um universo posterior a eles. Ou ainda uma época que nos é desconhecida, como foi o caso de Kenobi; e de personagens que não são comuns aos fãs da série original, como Um Novo Amanhecer, que vem de um cânone de Star Wars que chamamos de Rebels.
Tenho também que admitir que precisei do meu filho de seis anos e alguns capítulos do desenho dos Rebels para entender um pouco desse novo universo e os personagens que o rodeiam. Obviamente que isso foi um erro, porque o livro passa um tanto longe do que conhecemos no desenho. Quando se trata de Star Wars sou bastante fiel a série original, e eis o meu problema com essa leitura: falta de localização.
Apesar de o livro começar em um ambiente que reconheço bem, o templo Jedi e um Obi Wan dando aula para jovens padawans, o reconhecimento para por ai. Esse primeiro capítulo é só para nos ajudar a situar em que momento da linha principal essa trama do livro ocorre. No caso, entre A Vingança dos Sith e Uma Nova Esperança. Depois do massacre aos Jedi promovido pelo futuro Império.
Quem assistiu aos seis filmes sabe que os Jedi foram praticamente extintos do universo. Os poucos que sobraram passaram a viver na clandestinidade para fugir das garras imperiais. Esse é o caso do protagonista, que até muda de nome para não ser localizado e passa a exercer um trabalho discreto. Apesar disso o nosso cara, hoje conhecido como Kanan Jarrus, tem aquele fogo interior por justiça que é inerente aos Jedi, e isso acaba colocando-o em alguns problemas.
O escritor de Um Novo Amanhecer é o mesmo que escreveu Kenobi, que achei um livro incrível. Para mim o autor segue uma linha narrativa bem similar ao livro anterior, portanto que me levou na leitura de modo rápido, mesmo que ainda estivesse perdida quanto aos personagens e lugares. Ainda que ficasse meio estranha pela falta de localização do que conhecia no universo Star Wars, foi bom acompanhar uma história praticamente nova para mim, dentro daquilo que já conhecia.
O protagonista é ótimo. Tem aquele “quê” de herói que faz a gente se arrepiar por atitudes honrosas, mesmo que ele não deixe transparecer isso. Os personagens coadjuvantes funcionaram ao seu lado. Até o vilão foi agradável, a meu ver. Bem diferente dos outros que estava acostumada em se tratando de Star Wars. Miller sempre insere umas particularidades interessantes em seus livros, ainda que use algo tão popular como Guerra nas Estrelas.
Ter tirado uma patinha desse livro foi apenas porque, como fã, tenho problemas sérios em aceitar esses novos personagens numa nova história. E olhe que costumo ser super flexível quando o assunto é novidade. Fora a esse problema pessoal com o livro, de resto eu gostei bastante. Mostra um lado impessoal e descolado de Star Wars que é agradável de ler. Fiquei até interessada em conhecer um pouco mais do universo Rebels. Vai que acabe encantada também?! Sou difícil de conquistar, mas quando um livro conquista eu defendo com unhas e dentes.
Vamos esperar Aleph lançar o próximo desse cânone.
Quase formada em Letras; quase formada em Biblioteconomia, sou altamente inquieta e tenho problemas em terminar coisas que comecei. Durmo pouco e com milhões de travesseiros. Sou chocólatra e passo parte do meu dia em uma Interprise ou Millenium Falcon porque meu filho vive no espaço. Perco-me na vida. Encontro-me nos livros.
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