Ano: 2014
Páginas: 416
Editora: Saída de Emergência Brasil
Classificação:
Página do livro no Skoob
Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Midkemia. Porém, novos desafios aguardam Arutha, o Príncipe de Krondor, quando Jimmy, a Mão - o mais jovem larápio do Zombadores, a Guilda dos Ladrões - surpreende um sinistro Falcão Noturno prestes a assassiná-lo. Que poder maléfico fez com que os mortos se levantassem para combater em nome da Guilda da Morte? E que magia poderosa poderá derrotá-los? Mas primeiro o Príncipe Arutha, na companhia de um mercenário, um bardo e um jovem ladrão, terá que fazer a viagem mais perigosa da sua vida, em busca de um antídoto para o veneno que está prestes a matar a bela Princesa no dia do seu próprio casamento.
Resenha:
Espinho de Prata é o terceiro livro da série Mago, de Raymond E. Feist, então provavelmente haverá spoilers dos volumes anteriores. Você pode se situar conferindo as resenhas de Mago: Aprendiz e Mago: Mestre.
Para ser sincero o grande problema a ser resolvido nessa sequência é o menos empolgante de todos até agora. É como se fosse uma preparação, um grande esquenta para a guerra que deve acontecer no próximo capítulo dessa história épica. Apesar de já estarmos familiarizados com todo esse universo fantástico e seus personagens, o autor consegue encantar e surpreender com os lugares e as lendas escondidas em cada canto mágico e assombroso de Midkemia.
Arutha, príncipe de Crydee, enganou-se completamente ao achar que gozaria de um ano de paz em Krondor após a Guerra do Portal. A tranquilidade de seu reino está ameaçada novamente. Sua vida corre riscos. Ele está sendo caçado. O portador das más notícias é Jimmy, a Mão, integrante do maior e mais importante grupo de ladrões da região, os Zombadores. O garoto se mostra valioso ao confidenciar informações privilegiadas à Corte. Os Falcões Noturnos parecem ter feito aliança com algo maligno e ganharam força. Algo que põe em risco toda a população. As movimentações estranhas ao Norte são um pequeno detalhe que indica que algo está se movendo. Arquitetando-se aos poucos. É preciso agir e o impulso vem de algo ruim: no dia de seu casamento a princesa Anita é atingida por um feitiço mortal. O inimigo conseguiu invadir a segurança do castelo. Arutha não pode perder sua amada. O reino não pode sucumbir às tragédias que se revelam.
Imagine um inimigo que desafia a Senhora da Morte. Que amedronta sacerdotes dos maiores templos existentes. Possuidor de uma força assustadora e que cresce rapidamente. Uma alma velha e ao mesmo tempo jovem. Que inspira algo ruim e sem freios. É com algo assim que todos devem lutar. Algo vindo de um lugar que não está presente nos mapas. Uma raça inteligente que vive nas sombras. Fortalecendo-se.
Há uma possível cura para Anita. A busca pelo Espinho de Prata exigirá que Arutha e seus amigos marchem rumo à lugares distantes, corram riscos e recrutem aliados pelo caminho. Emboscadas, perseguições e batalhas em florestas, penhascos e cavernas dão gás a narrativa. Criaturas elementais concebidas pelas artes ocultas prometem sangue e medo. Como derrotar guerreiros que não morrem e monstros imunes a magia?
O mais interessante em livros assim é que os personagens crescem e ganham espaço de acordo com os perigos. Se Pug roubou a cena com Tomas no livro anterior, neste, Tomas mal aparece e Pug só ganha destaque nos capítulos finais quando retorna ao mundo dos tsurani em busca de ajuda. Jimmy, a Mão, é a grande estrela dessa história. O jovem surpreende a todos com seus dons de rua. Seria impossível qualquer avanço na missão sem suas sacadas inteligentes. Mais uma vez li tudo sem pesar, cansaço ou tédio. Vibrei a cada capítulo e não vejo a hora de descobrir com tudo isso vai acabar. O que pareceu uma vitória no desfecho de tudo, pode muito bem se reverter a seguir. Os dois mundos estão ligados mais uma vez e a sobrevivência de ambos dependerá, também, de sorte.
Espinho de Prata é o terceiro livro da série Mago, de Raymond E. Feist, então provavelmente haverá spoilers dos volumes anteriores. Você pode se situar conferindo as resenhas de Mago: Aprendiz e Mago: Mestre.
Para ser sincero o grande problema a ser resolvido nessa sequência é o menos empolgante de todos até agora. É como se fosse uma preparação, um grande esquenta para a guerra que deve acontecer no próximo capítulo dessa história épica. Apesar de já estarmos familiarizados com todo esse universo fantástico e seus personagens, o autor consegue encantar e surpreender com os lugares e as lendas escondidas em cada canto mágico e assombroso de Midkemia.
Arutha, príncipe de Crydee, enganou-se completamente ao achar que gozaria de um ano de paz em Krondor após a Guerra do Portal. A tranquilidade de seu reino está ameaçada novamente. Sua vida corre riscos. Ele está sendo caçado. O portador das más notícias é Jimmy, a Mão, integrante do maior e mais importante grupo de ladrões da região, os Zombadores. O garoto se mostra valioso ao confidenciar informações privilegiadas à Corte. Os Falcões Noturnos parecem ter feito aliança com algo maligno e ganharam força. Algo que põe em risco toda a população. As movimentações estranhas ao Norte são um pequeno detalhe que indica que algo está se movendo. Arquitetando-se aos poucos. É preciso agir e o impulso vem de algo ruim: no dia de seu casamento a princesa Anita é atingida por um feitiço mortal. O inimigo conseguiu invadir a segurança do castelo. Arutha não pode perder sua amada. O reino não pode sucumbir às tragédias que se revelam.
Imagine um inimigo que desafia a Senhora da Morte. Que amedronta sacerdotes dos maiores templos existentes. Possuidor de uma força assustadora e que cresce rapidamente. Uma alma velha e ao mesmo tempo jovem. Que inspira algo ruim e sem freios. É com algo assim que todos devem lutar. Algo vindo de um lugar que não está presente nos mapas. Uma raça inteligente que vive nas sombras. Fortalecendo-se.
Há uma possível cura para Anita. A busca pelo Espinho de Prata exigirá que Arutha e seus amigos marchem rumo à lugares distantes, corram riscos e recrutem aliados pelo caminho. Emboscadas, perseguições e batalhas em florestas, penhascos e cavernas dão gás a narrativa. Criaturas elementais concebidas pelas artes ocultas prometem sangue e medo. Como derrotar guerreiros que não morrem e monstros imunes a magia?
O mais interessante em livros assim é que os personagens crescem e ganham espaço de acordo com os perigos. Se Pug roubou a cena com Tomas no livro anterior, neste, Tomas mal aparece e Pug só ganha destaque nos capítulos finais quando retorna ao mundo dos tsurani em busca de ajuda. Jimmy, a Mão, é a grande estrela dessa história. O jovem surpreende a todos com seus dons de rua. Seria impossível qualquer avanço na missão sem suas sacadas inteligentes. Mais uma vez li tudo sem pesar, cansaço ou tédio. Vibrei a cada capítulo e não vejo a hora de descobrir com tudo isso vai acabar. O que pareceu uma vitória no desfecho de tudo, pode muito bem se reverter a seguir. Os dois mundos estão ligados mais uma vez e a sobrevivência de ambos dependerá, também, de sorte.
Amei o post! *-* Como eu disse na minha resenha, eu não tinha gostado mt dos dois primeiros volumes, mas ADOREI esse! Achei bem melhor que os dois volumes anteriores e aprendi a gostar muito desse mundo e dos personagens! :D
ResponderExcluirAbraços.
Alex, do Um Bookaholic. <3
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